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Sorriso/MT - 09/07/2025 09:30

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CAÇA AS BRUXAS: PF deflagra operação rescaldo e mira crimes eleitorais nas eleições de 2024

Ação em Cuiabá e Várzea Grande apura tentativa de compra de votos e difamação durante o processo eleitoral de 2024

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (5), a Operação Rescaldo, com foco no combate a crimes eleitorais supostamente cometidos durante o processo eleitoral de 2024.

A ação ocorreu nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande, e teve como principal alvo o vereador afastado Chico 2000 (PL).

Durante a operação, os agentes da PF cumpriram dois mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo das Garantias do Núcleo I do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.

Os mandados têm como objetivo reunir provas que contribuam para o avanço das investigações.

A apuração teve início após a apresentação de uma notícia-crime ao plantão da PF, na qual constava a denúncia de que um candidato estaria abordando eleitores ligados a um adversário da mesma legenda partidária, oferecendo vantagens indevidas em troca de apoio político.

Se confirmadas as suspeitas, os envolvidos podem ser indiciados pelos crimes de compra de votos (captação ilícita de sufrágio) e difamação eleitoral, ambos previstos na legislação eleitoral.

As penas, somadas, podem chegar a cinco anos de prisão.

Reincidência e afastamento

Chico 2000 já está afastado de suas funções parlamentares desde o dia 29 de abril, quando foi alvo da Operação Perfídia, também da Polícia Federal. Na ocasião, agentes cumpriram 27 ordens judiciais, incluindo mandados de busca e apreensão, bloqueio de bens, quebra de sigilos e afastamento cautelar do cargo.

A investigação aponta indícios de corrupção passiva envolvendo Chico 2000, o também vereador Sargento Joelson, um empresário e dois funcionários da construtora HB20. O grupo é suspeito de receber propina para aprovar projetos de interesse da empresa, entre eles o da obra da Avenida Contorno Leste, em Cuiabá.

O afastamento de ambos os vereadores foi determinado por 180 dias, enquanto as investigações seguem sob sigilo.

A denúncia que motivou a Perfídia foi apresentada pelo atual prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (União Brasil), ainda durante seu mandato como deputado federal.

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