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Sorriso/MT - 09/07/2025 08:52

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Ibovespa ultrapassa 141 mil pontos e fecha semana com melhor desempenho desde abril

Mesmo com liquidez reduzida pelo feriado nos EUA, índice brasileiro bate novo recorde dólar tem leve alta no dia, mas recua na semana.

 

Mesmo com o feriado da Independência dos Estados Unidos esvaziando os mercados globais nesta sexta-feira (4), o Ibovespa encerrou o dia renovando máximas históricas, tanto no pregão intradiário quanto no fechamento. O principal índice da Bolsa brasileira chegou a atingir 141.563,85 pontos durante o dia e fechou aos 141.263,56 pontos, em alta de 0,24%, com um volume financeiro reduzido, de apenas R$ 9,01 bilhões.

Esta é a primeira vez que o Ibovespa termina uma sessão acima dos 141 mil pontos. Na semana, o índice acumulou alta de 3,21%, o melhor desempenho desde a semana encerrada em 25 de abril, quando subiu 3,93%. Com isso, rompe uma sequência de duas semanas de perdas leves e eleva os ganhos acumulados em 2025 para 17,44%, com avanço de 1,73% apenas neste início de julho.

 DESTAQUES DA SEMANA

Entre os papéis de maior peso no índice, Vale ON subiu 4,15% e Petrobras ON, 3,99%. Nesta sexta-feira, em função da baixa liquidez, os desempenhos foram tímidos: Vale ON teve alta de 0,29%, Petrobras ON, +0,11% e Petrobras PN, -0,12%. Os grandes bancos oscilaram, com destaque para Banco do Brasil ON, que subiu 0,58%, e Santander Unit, que recuou 0,31%.

Entre os destaques positivos do dia estão:
📈 BRF (+3,44%)
📈 Vibra (+2,68%)
📈 MRV (+2,11%)
📈 Hapvida (+1,89%)

Na ponta negativa:
📉 Engie (-5,16%)
📉 Yduqs (-1,27%)
📉 Vamos (-1,24%)

DÓLAR E MERCADO CAMBIAL

O dólar à vista teve leve alta nesta sexta-feira, encerrando o dia cotado a R$ 5,4242, acompanhando o fortalecimento da moeda americana frente a outras moedas emergentes — exceto o peso mexicano. No entanto, fechou a semana em queda de 1,06%, mantendo um desempenho positivo frente ao real em 2025.

A movimentação do câmbio foi influenciada por realização de lucros e ajustes técnicos, segundo analistas. O feriado americano comprometeu a liquidez global, afetando também o mercado de dólar futuro para agosto, que girou abaixo dos US$ 6 bilhões.

No exterior, o índice DXY – que mede a força do dólar frente a seis moedas fortes – registrava leve queda de 0,20%, aos 98,985 pontos.

 NO RADAR INTERNACIONAL

Investidores seguem atentos às negociações comerciais dos EUA, especialmente com a proximidade do prazo final para retomada das tarifas recíprocas, marcado para o dia 9 de julho. A tensão no cenário fiscal brasileiro, agravada por incertezas sobre o IOF e discursos do governo a favor da taxação de grandes fortunas, também segue no radar dos operadores.

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