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Sorriso/MT - 10/11/2025 07:19

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Mato Grosso tem a 3ª menor taxa de desemprego do Brasil em 2025

Mato Grosso segue como referência nacional na geração de empregos e na força de sua economia, segundo dados da PNAD Contínua/IBGE, analisados pelo Observatório de Mato Grosso, o estado encerrou o segundo trimestre de 2025 com a terceira menor taxa de desocupação do país: 2,8%, ficando atrás apenas de Santa Catarina (2,2%) e Rondônia (2,3%).

O resultado representa 58 mil pessoas desempregadas, uma queda expressiva de 20,5% em relação ao primeiro trimestre do ano e de 14,7% frente ao mesmo período de 2024. Ao todo, mais de 2 milhões de mato-grossenses estão ocupados atualmente.

Panorama regional

A menor taxa de desocupação foi registrada no norte do estado (1,9%), seguido pelo sudoeste (2,5%) e leste (2,6%). Já a capital Cuiabá apresentou índice de 3,6%, enquanto o entorno metropolitano chegou a 4,6%.

Entre os recortes, os homens têm taxa de 2,2%, contra 3,6% das mulheres. Em relação à escolaridade, pessoas com ensino médio incompleto enfrentam maior dificuldade (5,1%). Já entre os jovens de 14 a 17 anos, o desemprego é de 17,8%, contrastando com a baixa taxa de 0,9% entre idosos acima de 60 anos.

Menor índice de inatividade

Mato Grosso também se destacou por ter o menor percentual de pessoas fora da força de trabalho no Brasil: 30,3% da população em idade ativa, o que equivale a 904 mil pessoas. A maioria é composta por mulheres (68,6%), muitas afastadas devido a afazeres domésticos ou cuidados familiares.

Apesar dos bons resultados, houve um leve aumento na informalidade, que passou de 705 mil para 719 mil trabalhadores (35,5%). Mesmo assim, Mato Grosso está entre os oito estados com menor taxa de informalidade do país.

Avaliação do setor produtivo

Para o presidente da Fiemt, Silvio Rangel, os números refletem a vitalidade da economia estadual e o protagonismo da indústria.

“Mato Grosso reafirma sua vocação como terra de oportunidades. A baixa taxa de desemprego é consequência de um ambiente produtivo sólido e competitivo. O desafio agora é ampliar a formalização e abrir mais espaço para os jovens no mercado de trabalho”, pontuou.

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