Eduardo Costa, que também é servidor do Tribunal de Justiça de Goiás, afirmou que o uso das roupas femininas foi parte de uma “investigação pessoal”.
O pastor e bispo evangélico Eduardo Costa, que viralizou recentemente após ser filmado usando calcinha e peruca nas ruas de Goiânia (GO), voltou a chamar atenção. O religioso, que também atua como servidor do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), foi flagrado novamente no centro da capital com roupas consideradas inusitadas, desta vez incluindo uma blusa vermelha.
As imagens circularam nas redes sociais e rapidamente se espalharam, assim como o primeiro registro, quando ele foi visto próximo a um bar vestindo roupas femininas.
Diante da repercussão, Eduardo Costa publicou um vídeo ao lado da esposa, a missionária Valquíria Costa, para justificar o episódio. Segundo ele, a escolha do figurino teria sido motivada por uma “investigação pessoal”.
“De forma errada, acabei colocando uma peruca e um short para tentar localizar um endereço”, declarou o pastor, acrescentando que foi filmado por alguém que, segundo ele, tentou extorqui-lo.
Quem é o pastor Eduardo Costa
Conhecido na região como líder religioso e autor do livro Poder e Milagres – Pastor, Eduardo também atua como cantor gospel, com músicas disponíveis em seu canal no YouTube. Uma de suas canções, intitulada Barrabás, chegou a ganhar destaque entre seus seguidores.
Apesar da polêmica recente, Eduardo mantém um perfil ativo nas redes sociais, onde compartilhava fotos da família e mensagens religiosas. Em uma das publicações, chegou a fazer críticas duras contra o adultério e a comunidade LGBTQIA+, o que causou ainda mais comentários após o episódio.
Paralelamente à vida religiosa, o pastor possui uma longa carreira no TJGO, onde atua há mais de quatro décadas como analista judiciário. Em julho de 2025, seu contracheque registrou ganhos brutos de R$ 39 mil, com rendimento líquido de aproximadamente R$ 28,8 mil.
A repercussão do caso continua dividindo opiniões: enquanto alguns internautas ironizam a situação, outros questionam as contradições entre o discurso religioso do pastor e as imagens que circularam nas redes sociais.